segunda-feira, 20 de agosto de 2007

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

azul do klein, puro e sem laranja

No Paraíso, amor, um dia,
[imaginamos cidades azuis
será? será... que é preciso imaginar o Cosmos
[pra compreender?
pelo meu sonho era tudo bem,
você passava e olhava pra mim...
mas afinal, o sonho é um sinal
[que tem fruta madura no quintal do vizinho,
por tanto tempo eu fiquei sozinho,
pelo jornal o mundo acabou.

cric

inseguro, segura o cigarro com os dedos,
opacos, segurando o cigarro apagado
tudo milimetricamente programado,
p'ra não ficar com as mãos no bolso
p'ra poder falar, poder olhar nos olhos
e p'ra poder, quem sabe, até amar.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

P'ro Paraíso

Queria te encontrar lá onde o horizonte acaba, lá pra onde as gaivotas vão voando, onde as larvas e rãs e borboletas e beija-flores não tem nome cientifico, deixam de ser lepidópteros, anyzópteros ou coleópteros, onde não existe ordem, familia, odonata ou edonata - não importa. Onde os seres simplesmente existem e se amam, sem ilusão ou engano. Queria te encontrar por lá onde as conchas são uteros, onde tem só carinho, só isso...
Mas você chega e me desperta, assim, só por aparecer, me desperta um ego e um medo e uma insegurança absurda... porque disso?