domingo, 16 de dezembro de 2007

grafia distinta

Quando a noite vem
e nos músculos exaustos do teu braço
repousar frouxa, murcha, farta
morta de cansaço

vou repetir aquele lindo refrão, dizendo, meu querido, Drão, o amor da gente é como um grão
uma semente de ilusão e tem que morrer pra germinar...
soltar-te numa mordida, no destoar da música, fazer-me nova semeadura
num ritmo tranquilo, calma em canaã
(isntrumental)
pensei ser ventania, mas veio chuva forte, trovoada. me prendeu na tua casa, tua? não era nossa, nem a estrada. fez-se boa conversa e um beijo sufocado de ar sufocado e ausência de espaço, vácuo. Não dá para largar. Eu quero simbiose. é tão sincero... tão... como não lembro nunca ter sido... talvez tenha, mas a amargura fez esquecer. Da fala e tudo enterrado. morre e nasce e morre estátua, dura. conta-me um conto e quero te embalar no sono, te dar o colo e
antes
antes que eu possa ousar você já fez, e faz de mim o que quiser
me inunda. e é este o verbo. me inundo em verbo
e é compreensível o medo, pois não é hora
Não é a Hora
e um dia, enfim, será? te dou um filho, então,
na hora.

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