As vezes me caio no constrangimento, não sei explicar. é uma mistura estranha de proximidade e distancia. foi tudo muito rápido, e fora o ê eu gosto de paulistas. mas então vem um desenho do goia e uma referência a outra pessoa. um cheiro nostálgico do apartamento da dois de dezembro e da doença que eramos nós dois [duas amigdalites cronópianas felizes], jogados numa cama suja de lençol quase sem elástico. A nostalgia foi meio perturbadora e o corpo suado de febre do meu lado pedindo socorro só fez eu me encolher ainda mais contra a parede amarela... ou laranja, havia uma amarela e outra laranja. E derepente, disso tudo, surgiu um Afeto de letra maiuscula!, uma coisa tão grande que eu podia passar o resto dos meus dias ali, sem referências ou nostalgias, era inteiramente novo e limpo e deslocado do lençol e da parede e do mac ali na frente.
mas não sei explicar o que destoa. Que de nada em quando já havia tom de discução, um quase choro no meio da rua, acusações e olhares muito, muito bravos.
Eu sinto que ele me enxerga além de mim mesma, reflito.
domingo, 23 de dezembro de 2007
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3 comentários:
isso é bonito.
arriscaria dizer que ele é o cara.
tirando o ê gosta de paulistas... kkkk
escreves mui bien guria!!!
tirando o "xis" gosto de cariocas... kkkk
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