terça-feira, 24 de julho de 2007

Equilibrio.

No Amor tudo é Verdade, no Amor tudo é Certeza.
Eu voo sob a proteção de mercurio, ele é filho das montanhas.
A Águia nos envolve.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Sou forte feito Cobra-Coral

, é só um aperto no peito que dá as vezes,
uma falta de ar, um embrulho no estomago.
Mas eu abstraio, abstraio fácil.

A tristeza não é bonita, a gente se esquece disso,
o que todo mundo quer é um sorriso no seu rosto,
o que eu quero é um sorriso no seu rosto
[ e um beijo na sua alma.

Gota de chuva, a nota é Si.
Mas Si não é Só, combina com Dó,
e com Lá e com todas as outras notas, como bem,
o brilho de fora brilha dentro também - há sempre de brilhar.

Laranja combina com Roxo,
e todas as cores formam o alimento puro da horta.
Eu hoje Sei, é Arte mesmo. A dúvida se esvaiu
e quando lembro disso a tristeza esvai junto
[vai sumindo como areia no vento...

quinta-feira, 19 de julho de 2007

alivio

acho que está passando, a, alivio, clareza e visão, já não era sem tempo...
sinto frio nos ossos.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Ontem a noite eu achei que iria morrer de tristeza,
porque foi que acordei ... ?

Cara o que, Cara-Pálida?

Não me chama de Cara.
Não me chama de Cara, se não eu choro.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Chuva

Chove com os meus erros,
Chovem os meus erros. Chove chuva demais pela janela escorrendo, pelo barulho do vento, pela rua alagada onde as pessoas passam passos rápidos, vestidas de guarda-chuvas, sem falar, sem parar, sem nublar nada além de suas próprias almas frias. Frias de chuva e de erros, e de horas erradas, e de palavras erradas, e mentiras deslavadas de chuva chovida escorrida pela janela de frente pra mata que balança com o vento e com o grito dos céus.

domingo, 15 de julho de 2007

14/07

Foi lindo e tão doloroso, tão doloroso, a presença do senhor Buddha Maitreya no salão era indiscutível, era forte demais, não aguentei. Meu corpo não sustentava as costelas e eu ia caindo, eu não aguentava ficar sentada, eu tentei, eu juro que sim, me esforcei ao máximo. Sabia que aquele era um momento unico e sagrado, mas mesmo assim era impossivel continuar em posição de yoga, era impossivel ficar sentada, minha cabeça tombava, meu corpo caia, e aí aquelas mãos me seguraram pela cintura e me deixaram de pé, firme. Mas não foi o suficiente. Era preciso que eu admitisse min ha fraqueza e meu lugar naquela cerimonia. Todos os meus amigos se fardavam. Eu não. eu escolhi assim, não fiz os votos... e quando finalmente assumi, para mim mesma que não, dormi de exaustão.

sábado, 14 de julho de 2007

O Ponto.

O que eu queria era deitar e fazer uma concha nos seus ouvidos, sentir você sentir o mundo, sentir o mundo com você. sentir-se unidade girando no cosmo, no vazio de dentro da concha.
Mas você não se concentra, é muito ansioso.

Eu não me concentro, sou muito ansiosa. Só fico pensando no que eu queria, no que iria, no que seria se não fosse como é. Mas é c om o é e o que não foi, não é.

Esperando o desvirar do vento


- Eu só quero que você vá embora... só quero que você vá embora... só isso...
- Embora? Embora de onde? - E vai. E foi. Que o Vento não teve nem vontade de olhar dentro da caixinha, ver o que ela queria de verdade, confiou em sua palavra surda, de quebrar janelas, e o levou embora de sua vida, junto com as gaivotas do final da tarde.
- Era mentira, era mentira! volta, porfavor, volta... volta volta volta volta VOLTA!!!!! - mas o grito não saiu.



segunda-feira, 9 de julho de 2007

O Tolo


É alto.
Se você olha para o abismo, você não segue de forma alguma, você não pula e fica e pára. Se você fica e pára e pensa, você não segue de forma alguma, você entra na espiral louca da mente, das milhões de possibilidades que aquele abismo pode te levar, para abismos ainda maiores e lugares ainda piores. Você pensa até que pode morrer se pular. Mas o que o pensamento não te deixa ver é que é morrendo que se vive para a vida eterna, que se você chegou no abismo, é que, onde você está já se esgotaram as possibilidades, que o rio lá em baixo é o Rio da Vida, e que este rio te leva para outro lugar, onde quer que seja, seja lá qual for, para fora deste abismo. Só o tolo pula pelo abismo, enquanto olha para a flor, tão linda flor que brilha no jardim, luz que clareia o mistério sem fim. Só a inocencia de não ver e Ver e ser guiado pelo Espirito até o Rio da Vida, para fora do abismo e da Exaustão.

domingo, 8 de julho de 2007

Dividindo as águas

e agora dezessete é quanto? é o quê? e me vem na cabeça tirar se u nom e da min ha caixa de desejos, ao menos o adesivo grande e chamativo, com seu nome em letras digitadas. Eu compre i uma máquina de escrever, sabia? e um sorriso, e am , que le gal! Foi só vinte reais... Mais Legal ainda! Mas dessa vez el e es tá vindo de vez... vindo ref azer a vida, e é nessa hora, que a Minha vida vira e desvira como um c a ra col, como um caracol que anda m uito, muito, devagar e é alcançado pelas ondas da beira da praia, sendo arrastado p'r0 mar, tão depressa como Iemanjá fugiu do marido. Fugiu do marido... e ela não receou um só instante, deve ser por isso que virou orixá. Eu estou com medo.

E nGanO

A IMPORTÂNCIA PESSOAL MATA!

O AMOR CURA TUDO

As vezes é bom escrever para não esquecer.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

O Primeiro Passo:

Nunca gostei de insetos.

S opa de L etrinhas

achei que nunca mais viriam, mas é tão fácil e tão natural e orgânico e quem dera nunca mais viessem e eu me esquecesse como era tudo antes dessa música, de se iludir com um beijo, uma frase ou um olhar. Quem dera, ao menos uma vez, não viessem mais essas palavras, que agora só vem feias e bobas pra mim.
Me disseram u ma vez que Si é uma co-existência pro Dó. Me disseram outra vez que SiLa era meu nome num mundo mágico em que eu era uma cigana. Eu acho Si agudo demais, não gosto.
Eu tenho vergonha de dizer o que eu quero, porque eu estarei entrando de novo numa espiral louca e insana e gigantesca que va i crescer muito-mui to rápido e o quanto mais eu entro, masi perto da borda e u fico e mais me atiro no abismo.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Horizonte Distante

Por onde vou guiar
O olhar que não exerga mais
Dá-me luz, ó deus do tempo
Nesse momento menor
Pr'eu saber seu redor
(...)
Através eu vi
Só o amor é luz
E há de estar daqui
Até alto e amanhã
Quem fica com o tempo
Eu faço dele meu
E não me falta o passo, coração
Avante
A gente quer ver
Horizonte distante
A gente quer ver
Horizonte distante
Aprumar

*Los Hermanos

Sobre Música

Si

Wond'ring Again

estrelas e mar e tudo bem claro, céu com gosto e corpo vibrando, rostos azuis e olhos de caleidoscópio, um beijo de amor a primeira vista e cabelos de tangerina... dançamos pelas águas azuis-verde-rosa. cheiro de ser criança e ter colo.

Lesmas e Conchas na Areia

Comigo ele conversa pouco, até um pouco demais. Chegou e eu virei, indicando o caminho, fingindo que não ligava, demorou e chegou e sentou e beijou
[meu rosto.
Eu me apoiei e me abracei e me joguei num outro ombro, p’ra ver se conseguia chegar perto do dele, hipnotizada pelo som que saia daquela flauta, hipnotizada pela boca que fazia o som que saia daquela flauta, medindo o quão impossível é não ficar com olhos fixos naquilo, era surreal, mágico, orgânico. Pois ele tem olhos opacos que brilham vida e eu tenho vontade de me atirar nos seus braços e implorar pra que me leve pra um lugar mais calmo, longe dessa confusão e dessa gente que come gente e não vive de amor.
Na minha cara estava estampado, idiotizada. Na dele estampada que ele percebia.
E daí ele deu um pulo pra fora da canga e do mundo, levou minha música e me deixou. Eu sozinha, eu dormi, eu dormi e sonhei com ele, um sonho tão real quanto impalpável, uma memória talvez. E quando ele voltou, longe do primeiro passo, passou o compasso do sonho e se estampou maior a luz néon na minha testa. Eu deitei e levantei e deitei, que comigo ele conversa pouco, até um pouco demais, e viemos conversando e eu sempre achando os pulos muito longos, q eu dessa situação eu não gosto, de estar idiotizada, de estar apaixonada, mas passa. Não é para se levar a sério...