Chove com os meus erros,
Chovem os meus erros. Chove chuva demais pela janela escorrendo, pelo barulho do vento, pela rua alagada onde as pessoas passam passos rápidos, vestidas de guarda-chuvas, sem falar, sem parar, sem nublar nada além de suas próprias almas frias. Frias de chuva e de erros, e de horas erradas, e de palavras erradas, e mentiras deslavadas de chuva chovida escorrida pela janela de frente pra mata que balança com o vento e com o grito dos céus.
segunda-feira, 16 de julho de 2007
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