quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Dessa Noite

Não dá bem para lembrar eu sei que estávamos no México, alguma cidade mágica e perigosa, perto da fronteira de Brasilia. Andávamos rápido, eu, você e um Outro que não me lembro, acho que não conhecia mesmo o rosto dele. Vocês dois estavam com blusas vermelhas estampadas, era o uniforme de um restaurante. Eu sei que era inicio de um feriado e lá eles tinham uma politica escrota, você não podia abandonar o restaurante... não sei bem porque. E estávamos fugindo, alguns funcionários do restaurante (que ocupava mais de um quarteirão inteiro) puxava-os pelos braços e tentavam chamá-los de volta. Andávamos apressados.
Num dado momento pensei que já tinhamos deixado o restaurante para trás, mas aí vi que tinha mais um logo a frente, menor, que estávamos quase conseguindo sair de lá... Quando corremos para um pequeno largo, saindo da rua, percebi que lá nós já estávamos a salvo, era bem perto do lugar onde deveriamos pegar o ônibus, mas só estávamos eu e você. Logo atrás veio uma mulher do restaurante, pediu desculpas, mas eram as ordens que ela tinha... nos entregou os restos do Outro, tinham transformado-o em pedacinhos de ouro. segurei o na mão e prendi o choro. Já estávamos quase livres, só precisávamos chegar ao ônibus... eu não sabia onde era o ponto, mas era perto de Brasilia, você sabia.
- PIXXX, raios cósmicos e muda o espaço tempo. Eu Lembrava de um sonho que vivi, em que o Felipe tinha morrido. Aqui eu sabia que ele tinha tido uma experiencia de quase-morte, ele estava bem. não lembro da ordem cronológica, passaram milhões de coisas que fugiram para o meu inconsciente, a antiga pscina a]da minha casa, minha mãe, vocês e um biquini grande demais, tudo se esvaiu...
Estávamos eu e você na sua casa. ela balançava como um navio, estávamos no meio de uma viagem... ainda em uma missão que não lembro qual. Você deitado no sofá, eu sentada na cadeira. alguma coisa aconteceu, não lembro, eu fui até você, nos abraçamos e te beijei, você virou o rosto e me abraçou, com tristeza. eu entendi, voltei para a cadeira.

Só que, agora, não entendo.

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