quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Do Último Arpoador ou O Dia Em Que Deixei Voar Nossa Estética

Deixa eu te contar, deixo de bobagem, a estética no fim vai ser rasgada, jogada ao vento. Jogada ao vento do arpoador, todas as palavras que não te disse. Não te digo.
[Só em sonho.
E se fosse, talvez, ensonho, você percebesse que eu preciso ouvir respostas, sem precisar perguntar. Sem nunca te perguntar. Pois aprendi que certas coisas só são ditas pela alma.
Ninguém nunca vai saber que é o você, ninguém nunca-nunca-nunca-nunca vai - em breve
[É segredo de mim comigo.
A estética fugiu com o vento, sem que eu precisasse cospir antes no papel, junto do beijo que o calor da pedra roubou da gente.